sexta-feira, 15 de dezembro de 2017
quinta-feira, 14 de dezembro de 2017
terça-feira, 5 de dezembro de 2017
domingo, 3 de dezembro de 2017
domingo, 26 de novembro de 2017
Vladimir Souza Carvalho
Vladimir Souza Carvalho
Nascido na cidade de Itabaiana/SE, Vladimir Carvalho ocupa a
Cadeira 25 da Academia Sergipana de Letras e já conta com mais de 20 obras
publicadas. Ele é o contista de ‘Quando as cabras dão leite’ (1971), ‘Mulungu
Desfolhado’ (1995), ‘Água de Cabaça’ (2003) e ‘Feijão de Cego’ (2009), entre
outros; o historiador de ‘Santas Almas de Itabaiana Grande’ (1973), ‘A
República Velha em Itabaiana’ (2000) e ‘Vila de Santo Antônio de Itabaiana’
(2009); o folclorista de ‘O Caxangá na História de Itabaiana’ (1976), ‘Apelidos
em Itabaiana’ (1995) e ‘Adivinhas Sergipanas’ (1999); o poeta de ‘Sinal Verde,
Trânsito Vermelho’ (1972); e o polemizador de ‘Dom Casmurro: a história que
Machado de Assis não contou’ (2014). No prelo, tem ‘Crônicas da Infância
Vivida’, ‘Crônicas da Vida e da Morte Corriqueiras’ e ‘Crônicas da Faculdade ao
Tribunal’, além do livro de história municipal ‘Euclides Paes Mendonça na
História de Itabaiana’.
O desembargador também é autor de uma das mais importantes
obras jurídicas do país, ‘Competência da Justiça Federal’ (1990), que, até
hoje, é manuseada por gerações de estudantes e profissionais do Direito. Sobre
essa área, ele ainda escreveu ‘Da Justiça Federal e suas Competências’ (1980),
‘Manual de Judicatura Aplicada’ (1993), ‘Manual de Competência da Justiça
Federal’ (2010) e ‘Ilegalidade e Inconstitucionalidade do Exame de Ordem’
(2011). Carvalho foi, ainda, um dos fundadores e principais redatores do jornal
‘O Serrano’, de Itabaiana, e colaborador de diversos jornais de Aracaju, como
Diário de Aracaju, Jornal da Cidade, Gazeta de Sergipe e Jornal da Manhã e do
Diário de Pernambuco, no Recife. Atualmente, a cada 15 dias, colabora com uma
coluna nos jornais Correio de Sergipe, em Aracaju, e Folha de Pernambuco, em
Recife.
Texto e imagem reproduzidos do site: ajn1.com.br
segunda-feira, 16 de outubro de 2017
Renato Conde Garcia
Renato Conde Garcia é graduado pela Escola Politécnica da
Bahia, especialista em Estrutura de Concreto Armado, com Suficiência
Investigativa em Administração pela Universidade de Valladolid/Espanha. Ele é
de Aracaju e já exerceu a condução de grandes projetos do Estado, a exemplo das
Adutoras do São Francisco, do Porto de Sergipe e do Polo Cloroquímico. Casado
com a professora da UFS Ana Rosimere, tem dois filhos e morre de amores pelo
Centro Hípico Atlântico, um espaço de 25 mil metros quadrados na Rodovia dos
Náufragos, na Aruana, onde guarda cavalos raros e recebe quase 100 alunos que
variam de dois a 72 anos...
Texto e imagens reproduzidos do site: jlpolitica.com.br
De: Jozailto Lima.
terça-feira, 12 de setembro de 2017
quarta-feira, 6 de setembro de 2017
segunda-feira, 4 de setembro de 2017
Severo D'Acelino
Severo D'Acelino, militante do Movimento Negro e
Coordenador Geral da Casa de Cultura Afro Sergipana.
Foto reproduzida da Fan Page/Facebook/Assembleia Legislativa de Sergipe.
quinta-feira, 17 de agosto de 2017
terça-feira, 8 de agosto de 2017
sábado, 22 de julho de 2017
Adailton Andrade
Historiador, Pós Graduado em História, Pesquisador,
Professor, Músico Flautista, Membro do IHGSE.
Foto e informação de legenda, reproduzidas do Facebook/Adailton Andrade.
Professor Vilder Santos, ao lado da réplica do Carrossel
Professor Vilder Santos, ao lado da réplica do Carrossel de Tobias, no Centro Cultural de Aracaju.
Foto: Reprodução site PMA.
quinta-feira, 20 de julho de 2017
Edmilson e Eurico Luiz
Edmilson e Eurico Luiz.
Imagem de arquivo: Jornal de Sergipe/Prefeitura Municipal de
Aracaju/Revista Aracaju.
Reproduzida do blog: aracajusaudade.blogspot.com.br
Do Professor: Eudo Robson.
domingo, 2 de abril de 2017
Luciano Correia e Amaral Cavalcante
Ninguém pode contar a história da luta contra o preconceito,
a tirania e a discriminação em Sergipe sem acompanhar a trajetória de Amaral
Cavalcante, um militante da cultura, poeta, desbravador de uma imprensa livre,
com a lendária "Folha da Praia", sempre a frente, juntado o popular
com o erudito, hoje um Imortal da Academia Sergipana de Letras. Minhas
homenagens e meu respeito. Luciano Correia, é meu irmão, falar bem dele pode
parecer nepotismo... (Antônio Samarone).
Texto e imagem reproduzidos do Facebook/Antonio Samarone.
quarta-feira, 1 de março de 2017
sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017
sábado, 18 de fevereiro de 2017
Gilvan Fontes e Rosalvo Nogueira
"Uma honra encontrar esse excelente profissional da TV
Sergipana, o amigo Gilvan Fontes.
Tive o prazer de trabalhar com ele na TV
Sergipe, atualmente,
dá um show de apresentação no TJ Sergipe da TV Atalaia!" (RN).
Foto e Legenda reproduzidas do Facebook/Rosalvo Nogueira Zeza.
sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017
Escritora Lilian Rocha
Foto reproduzida do site: infonet.com.br
Reprodução de trecho de reportagem, publicada no site do Portal Infonet, em 06/08/2009.
Escritora Lilian Rocha.
(...) “Escrever sempre foi uma grande terapia e a maneira
mais sensível que encontrei para ultrapassar barreiras foi compartilhar os
problemas e fazê-los entendido por outras pessoas que, porventura, estejam
passando por situações semelhantes. Ações como essa não causam dores nem cansam
as vistas”, declarou com humor a pedagoga.
Satisfeita com a produção, talvez a mais importante delas,
Lilian Rocha anseia por ainda escrever muitos livros, capazes de refazer outras
belas histórias e de proporcionar vida. É com alegria que, em poucas palavras,
dá honras ao seu principal homenageado: “Dedico este livro ao meu olho esquerdo
que me inspirou a escrever a história, e ao direito que a ajudou a escrever”,
emociona-se.
Biografia
Nascida em Aracaju, Lilian Rocha é a quarta dos seis filhos
de Maria Noemi Gomes e do escritor Petrônio Gomes, de quem herdou a paixão por
escrever. Estreou na literatura em 2004, com a obra infanto-juvenil “Deu a
louca no meu guarda-roupa”, que lhe rendeu o primeiro prêmio num concurso de
Literatura, promovido pelo Banco do Estado de Sergipe, e que em 2007, ganhou
uma versão para o teatro.
Isso lhe incentivou a continuar escrevendo, resultando em
mais dois livros: “O Bilhete”, em 2006, um emocionante relato de suas
experiências em sala de aula, e “O Chá das Oito”, em 2007, seu segundo livro
infanto-juvenil.
Em 2007, teve dois projetos contemplados: o primeiro, pela
Fundação de Cultura de Aracaju (Funcaju), que transformou em peça teatral seu
segundo livro infantil, “O Chá das Oito”; e o segundo, pelo Banco do Nordeste,
que transformou em livro uma de suas sete peças teatrais.
“Rasgando o Verbo”, o primeiro dos cinco livros
paradidáticos de sua coleção “Língua Solta”, tem como objetivo tornar o ensino
da língua portuguesa muito mais concreto e divertido. As obras de Lilian Rocha
foram adotadas em 20 escolas sergipanas e serve de suporte para centenas de
estudantes na aprendizagem da Língua Portuguesa.
Trecho de reportagem reproduzida do site: infonet.com.br
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Curtidas e comentários em postagem no
Facebook/GrupoMTéSERGIPE.
Escritor Gustavo Aragão
Foto reproduzida do site: editoramarcapagina.com.br
Gustavo Aragão é um talento jovem de Sergipe que ingressou
no mundo literário aos 16 anos com o livro Os Encantos de uma Floresta em 2000.
Aos 19 anos, tomou posse da cadeira nº 4, do Movimento de Apoio Cultural da
Academia Sergipana de Letras tornando-se, na época, o mais jovem escritor a
ingressar numa academia de Belas Letras no país. Graduado em Letras Português
Licenciatura, pela Universidade Federal de Sergipe e Pós-graduado em Língua
Portuguesa, pela Faculdade Pio Décimo, buscou novos rumos e partiu para São
Paulo, onde trabalhou como revisor e editor de livros didáticos e não didáticos
(literários) em editoras nacionais, como CPB, IBEP, Editora do Brasil, Ática,
Escala Educacional, DCL. Hoje, Gustavo – hoje com 33 anos, a serem completados
no próximo dia 22 de agosto próximo, como sempre muito ativo e dinâmico – é
graduando em Direito pela Faculdade Pio Décimo, Coordenador de Linguagens e
Códigos do CCPA, professor da SEED-SE, lecionando no Colégio Barão de Mauá as disciplinas
de Literatura e Língua Portuguesa e Presidente Fundador da Academia de Letras
de Aracaju (ALA). O poeta e escritor ainda encontra fôlego para atuar como
agitador cultural em nosso estado; é um dos idealizadores e organizadores da
Feira da Leitura e do Livro de Sergipe (Flise) e do Encontro Sergipano de
Escritores.
Com 33 anos, traz na bagagem 8 livros publicados: Os
Encantos de uma Floresta; O Mundo Mágico; Além do arco-íris; Minha amiga Lua; A
efemeridade das rosas do Tempo (Poesia); Cristalino; A Lenda do Girassol –
Coaraci e o Girassol encantados, mas também é autor de Azul, doce Azul!,
espetáculo que ganhou os palcos de São Paulo, com montagem e produção da
Companhia dos Satyros (2011), que foi vendido em 18 apresentações para o
SESC-SP e 99 apresentações para a Secretaria de Educação do Estado de São Paulo
e o livro “Pintando o Amor com tintas e palavras”, lançado em 2015...
Trecho de reportagem reproduzida do site: infonet.com.br
segunda-feira, 9 de janeiro de 2017
Luiz Antônio Barreto
Publicado no Facebook/Fotos e Fatos da História de Propriá,
12.02.16.
Tributo a Luiz Antônio Barreto.
Por Marcos Melo*
Passados quase quatro anos de seu falecimento, ocorrido em
15 de abril de 2012, podemos constatar o enorme vazio que ausência de Luiz
Antonio Barreto vem causando às nossas letras. Escritor, compositor, ator,
historiador, sociólogo, folclorista, jornalista, produtor cultural e polemista
instigante, LAB (sigla com a qual resumia seu nome), contraditoriamente,
cresceu de importância na cultura sergipana, já que, como sói acontecer, em
Sergipe e no Brasil, a morte leva ao esquecimento, mesmo daqueles que, em vida,
contribuíram para o desenvolvimento da sociedade e da pessoa humana nas
múltiplas atividades que dão sentido à existência.
A propósito, poetava o grande Nelson Cavaquinho numa de suas
composições antológicas “quem quiser fazer por mim, que faça agora”. Nessa
mesma tecla, bate o icônico educador e self-made Jouberto Uchôa quando discursa
em homenagem a algum sergipano ilustre falecido: “homenageie em vida”, enfatiza
sempre.
Essas lúcidas e oportunas ponderações desses dois sábios,
bem atestam como é efêmera a memória nacional. Exemplarmente, o professor Uchôa
prestou decisiva e comovente homenagem a LAB ao transferir para um local
apropriado, na UNIT, todo o acervo do Instituto Tobias Barreto num momento de
grandes dificuldades de manutenção desse rico repositório da história e cultura
sergipanas. LAB estava disposto a alienar de qualquer jeito, já que nenhuma
instituição pública se dispôs a adquiri-lo. Com o final feliz, confidenciava-me
satisfeito: “Estou impressionado com Uchôa. Além de assumir o acervo,
pessoalmente foi arrumá-lo nas estantes como se fora um simples braçal.” Ora,
ora, como afirma João Augusto Gama, Uchôa é um case, um caso pra estudo. O
trabalho, seja ele qual for, nunca lhe foi estranho. Hoje, o Instituto Tobias
Barreto, obra do imortal LAB, da Academia Sergipana de Letras e da Academia
Brasileira de Filosofia, continua prestando relevantes serviços à cultura
sergipana num ambiente digno e condizente com seus objetivos, sob a supervisão
da professora Raylane Barreto, sua dedicada esposa e companheira.
Sempre que me ponho a reviver passagens da minha convivência
com LAB, me vêm à mente duas ocorrências que jamais esqueci. A primeira, quando
o conheci em pleno átrio da Matriz de Senhor dos Passos, em Maruim. Corria o
mês de maio de 1960 e a população trajada nas suas melhores vestes se
concentrava na Praça Barão de Maruim, a principal da cidade, para participar da
bênção do Santíssimo e saudar Sua Eminência Reverendíssima D. Armando Lombardi,
Núncio Apostólico, que viera a Sergipe empossar D. José Brandão de Castro,
primeiro bispo de Propriá.
Convidado do Cônego Afonso de Medeiros Chaves, um dos padres
de D. José Thomaz, então pároco de Maruim e fraternal amigo de minha família,
estava eu todo enfatiotado na minha domingueira participando da cerimônia no
meio de todas aquelas autoridades civis, militares e eclesiásticas. A cada
evento, a Euterpe Maruinense, sob a batuta do maestro Joaquim Santana, tocava
um dobrado ou um hino sacro. Lá pelas tantas, o mestre de cerimônias Wilson
Dias de Matos, o popular Alemão, parente do acadêmico José Lima de Santana, que
anos mais tarde seria prefeito da cidade, anunciou o estudante Luiz Antonio
Barreto para saudar o Núncio Apostólico, em nome do povo de Maruim, a pedido do
prefeito João da Silva Lisboa.
Compenetrado, o estudante narigudo e magricela de 17 anos
trajando a farda cáqui do Ginásio Maruinense dirigiu-se ao microfone e,
pausadamente, como se já fora o profissional da palavra que viria a ser, soltou
o verbo. Discurso de improviso denso e pleno de conteúdo sobre a formação
histórica, econômica e social da cidade e por extensão da região da Cotinguiba,
marcada pelas relações de produção da agroindústria canavieira. Encantou a
todos, especialmente a D. Lombardi, pela precocidade, fala fácil e clareza das
ideias. A vocação de LAB para a tribuna e para as Ciências Sociais estava ali
perfeitamente delineada naquele histórico discurso, dizia-lhe sempre que
rememorávamos aquela efeméride de que tanto ele se orgulhava.
Dez anos mais tarde, estava eu no aeroporto Santos Dumont,
no Rio, de mala já despachada, pronto para embarcar no Electra II, da Varig, de
volta à Aracaju. De repente aparece LAB com um pacote. Abraçamo-nos, pois há
anos não nos víamos, ele então me pediu que levasse o pacote e o entregasse a
Dr. Lourival Bonfim, seu sogro, residente na Praia 13 de Julho. E ficamos ali
batendo papo enquanto o meu embarque não acontecia. Querendo saber de suas
atividades no Rio, já que estava residindo na Cidade Maravilhosa, falou-me que
estava muito satisfeito, trabalhando no Instituto Nacional do Livro, àquela
época sob a direção do escritor Marques Rebelo, o festejado autor de A Estrela
Sobe. Disse-me de seu entrosamento com a intelectualidade carioca, citando José
Sanz, diretor do Museu da Imagem e do Som e figura de alta relevância na vida
cultural da cidade, entre outras conhecidas como seu conterrâneo lagartense
Joel Silveira, jornalista consagrado.
O fato é que, envolvido pela conversa prazerosa e cativante
de LAB, esqueci-me de ir para a sala de embarque. Quando me dei conta, já era
tarde: o avião havia decolado. Por diversas vezes, fui chamado a embarcar pelo
serviço de som, disse-me a funcionária da Varig quando fui remarcar a passagem
para o dia seguinte. Bilhete remarcado, fomos continuar a conversa no bar do
aeroporto, regada a chope. Já era noite quando nos despedimos, indo então me
arranchar no apartamento de Diogo Ramos, sobrinho do romancista Graciliano
Ramos, fraternal amigo que conheci na Faculdade de Ciências Econômicas. LAB
tinha uma conversa irresistível, capaz até de fazer alguém perder o avião; ou,
quando dirigida às mulheres, ganhá-las. Era famoso seu poder de sedução.
Ocorrência importante na sua vida, que gostava sempre de
relembrar, foi quando deixou Maruim e veio residir em Aracaju. Na Capital, em
pouco tempo, já era personagem conhecida nos meios estudantis e intelectuais.
No Colégio Tobias Barreto foi líder estudantil, militante de esquerda e agitador
cultural. Logo se entrosou com o que havia de melhor nas artes, especialmente
no teatro, aquela época sob a influência de dois dramaturgos excepcionais: os
professores João Costa e Caetano Quaranta.
João Costa, autor, ator e diretor da emblemática peça Recital
Sem Opus, de enorme sucesso nos palcos sergipanos e de outros Estados, premiada
nos festivais de teatro de João Pessoa e Rio de Janeiro, foi personagem central
no desenvolvimento das artes cênicas em Sergipe pela sua enorme cultura e
dedicação ao teatro. Ao seu lado, como atores e colaboradores, os jovens João
Augusto Gama, Chico Varella, Antonio Joaquim, Orlando Vieira que viria a ganhar
o prêmio de melhor ator coadjuvante no Festival de Cinema de Gramado pelo seu
magistral desempenho em Sargento Getúlio e LAB, autor da trilha musical de
Recital Sem Opus, de que muito se envaidecia. Também participaram como músicos
Sérgio Botto (piano), Edgar Silveira (violão e cavaquinho) e Paulo Amílcar
(bateria). Considerada o auge da dramaturgia sergipana, Recital Sem Opus está
completando este ano meio século de existência já que foi encenada pela
primeira vez no palco do Teatro Ateneu em abril de 1966.
Ainda, por essa época, o já tarimbado intelectual LAB cria a
revista Perspectiva, de grande significado cultural para as letras estaduais,
tendo como colaboradores gente do quilate de João Costa, Alberto Carvalho,
Thetis Nunes, Bonifácio Fortes, Silvério Fontes, Ariosvaldo Figueiredo, Garcia
Moreno e outros luminares da cultura sergipana. Com enorme dificuldade de
manutenção, Perspectiva teve apenas cinco ou sete edições, hoje exemplares de
colecionadores. É bem provável que somente o Instituto Histórico e Geográfico
de Sergipe e o pesquisador Jackson da Silva Lima possuam essas edições.
Perspectiva, podemos dizer, é a ancestral da atual Cumbuca, revista moderna,
bem editada, culturalmente avançada, idealizada pelo escritor e acadêmico Jorge
Carvalho na sua brilhante passagem pela empresa pública Serviços Gráficos de
Sergipe, a Segrase.
É, também, dessa época, o seu ingresso na histórica escola
de jornalismo: a Gazeta de Sergipe, vespertino criado pelo icônico Orlando
Dantas. Pode-se dizer que, na Gazeta, LAB ganhou régua e compasso, aprimorou
sua visão crítica da sociedade e dos problemas sergipanos. De colunista, em
pouco tempo se transformou em editorialista. Convém lembrar que o editorial da
Gazeta e a crônica Nossa Opinião, da rádio Cultura, eram os dois grandes
formadores de opinião naqueles anos sessenta. Ler pela manhã o editorial da
Gazeta e ouvir, às 13:00 hs, Nossa Opinião era obrigação de quem queria estar
bem informado.
Ao completar 50 anos, LAB foi homenageado pela
intelectualidade sergipana numa concorrida solenidade no auditório do Tribunal
de Justiça, quando foi saudado pelo escritor e acadêmico Manuel Cabral Machado,
que longamente falou sobre a ilustrada trajetória do homenageado. Na
oportunidade, lançou três livros um dos quais – Folclore: Um Roteiro de Alusões
– faz uma alentada exegese sobre a cultura popular no Brasil, destacando o I
Congresso Brasileiro de Folclore, realizado em 1951, no qual brilhou a figura
do grande Câmara Cascudo.
Estudioso da cultura popular, LAB era um especialista nos
embates entre mouros e cristãos que determinaram o feitio de nossas festas
populares, especialmente no Nordeste: marujada, chegança, literatura de cordel
e demais manifestações nativistas tiveram sua atenção de pesquisador e
estudioso. Nesse sentido, foi íntimo de luminares nesses misteres como Gilberto
Freire e Theo Brandão. Tinha profunda admiração pelo autor de Casa Grande e
Senzala, que considerava um de seus mestres, tendo, nos anos oitenta, exercido
a função de pesquisador da Fundação Gilberto Freire, então presidida por
Fernando Freire, seu fraternal amigo e filho do renomado sociólogo. Seus
saberes nessas áreas foram determinantes para a valorização de folguedos e de
personagens que cultivavam e detinham a memória dessas tradições populares,
como é o caso de Desidério, de Cedro de São João, exímio contador de estórias.
Deve-se a LAB a criação do Encontro Cultural de Laranjeiras exatamente com a
finalidade de debater, vivificar e fortalecer essas tradições que, no seu
entender, contam a história de um povo.
A Filosofia também foi uma vertente do conhecimento que teve
a atenção de LAB, certamente influenciada pelas leituras que fez de Tobias
Barreto, seu herói e pai espiritual. Pode-se dizer sem medo de errar que LAB
foi o maior e mais profícuo estudioso da vasta obra tobiática, adjetivo por ele
criado para enaltecer o grande sergipano, primeiro filósofo social do Brasil.
Tal dedicação o levou a pesquisar, sistematizar e editar as obras completas de
Tobias Barreto em 10 volumes, sob os auspícios da Fundação Augusto Franco da
qual foi diretor. Por conta desse fecundo trabalho, ganhou visibilidade
nacional nos sodalícios filosóficos, vindo a tomar assento na Academia
Brasileira de Filosofia, tendo como seus pares Vamireh Chacon, Miguel Reale,
Antonio Paim e outros pensadores de nomeada.
Nos anos 80, com o apoio da Confederação Nacional da
Indústria, então presidida pelo senador Albano Franco, concebeu e concretizou o
Colóquio Antero de Quental, com a finalidade de reunir filósofos brasileiros e
portugueses para debater os avanços da Filosofia no Brasil e em Portugal, com
reuniões semestrais em Aracaju e Lisboa. Ainda na direção da Fundação Augusto
Franco editou a Obra Escolhida e os poemas A Ode e o Medo e Pentáculo do Medo
do poeta órfico Santo Souza, além da citada obra de Tobias Barreto entre outros
intelectuais sergipanos.
No serviço público o poliédrico LAB foi o primeiro
Secretário de Estado da Cultura no governo Albano Franco, tendo se destacado na
estruturação da novel secretaria e no apoio aos grupos e iniciativas produtores
de cultura popular na música, no folclore, nas artes cênicas, nas artes plásticas,
nos folguedos tradicionais e nas festas religiosas. Foi, ainda, no governo
Albano Franco, Secretário de Estado da Educação e nesse cargo criou o Programa
de Qualificação de Docentes que, em convênio com Universidade Federal de
Sergipe, promoveu a especialização e titulação de milhares de professores que
não tinham o curso superior, o que proporcionou a instalação do Ensino de 2º
Grau em todos os municípios sergipanos.
Nos últimos anos LAB foi um assíduo frequentador e ativo
participante da reunião do Conselho Regional de Economia - Corecon onde se
reuniam profissionais de diversas categorias nas noites das segundas-feiras
para debater problemas estaduais, regionais e nacionais de diversos matizes,
sob a coordenação do engenheiro Luiz Eduardo Magalhães; lá se reuniam, e ainda
hoje se reúnem, agora na Sociedade Médica de Sergipe, Hamilton Maciel, Dilson
Menezes, Paulo Brandão, Nilson Lima, Manoel Vasconcelos, João Ricardo Magalhães,
Anselmo Oliveira, José Padilha, Antonio Samarone, Antonio Saracura e outros
menos assíduos como eu, mas por residir em Brasília. Atualmente nominada de
Fórum Luiz Antonio Barreto, numa homenagem e como forma de preservar a memória
deste grande sergipano, essa congregação continua ativa e discutindo temas de
relevância atual.
Podemos, enfim, afirmar que Luiz Antonio Barreto continua
vivo na memória dos sergipanos, nesse Fórum que tem o seu nome, no Instituto
Tobias Barreto, nas diversas homenagens que lhe são prestadas, a exemplo da que
fez o ano passado a Associação Sergipana de Imprensa e a Câmara de Veadores de
Aracaju pela iniciativa de seus presidentes, respectivamente Cleiber Vieira da
Silva e Vinicius Porto e, nesta última, mas não a definitiva publicação, também
patrocinada pela Associação Sergipana de Imprensa.
(*) Economista e Advogado. Presidente da Academia
Propriaense de Letras, Ciências, Artes e Desportos – APLCAD e Membro da
Academia Sergipana de Letras – ASL.
Texto e imagem reproduzidos do:
Facebook/Fotos e Fatos da História de Propriá.Orlando Dantas
Foto postada por MTéSERGIPE, a fim de ilustrar o presente artigo.
Imagem de arquivo de Paulo Roberto Dantas Brandão.
Publicado originalmente do site do Portal Infonet, em
26/03/2005.
Um usineiro socialista*
Pode um homem moldado pela sociedade patriarcal
representativa da cultura dos engenhos, filho e neto de usineiros, tornar-se
socialista? Mesmo que a resposta seja negativa, quem há de negar que Orlando
Dantas tenha sido a personificação mais bem acabada dessa metamorfose
teoricamente impossível? Dentro de 15 dias, faz 23 anos da morte de Orlando
Vieira Dantas (ele nasceu a 28.9.1900 e morreu a 9.4.1982), um homem
contraditório, polêmico, mas que viveu à frente do seu tempo.
Nascido e criado no cenário atrasado de um engenho
nordestino, e durante toda a vida proprietário de usina de cana-de-açúcar, ele
foi, além de militante socialista, um político nacionalista e, acima de tudo,
um jornalista de posições intransigentes na defesa da economia de Sergipe e quase
sempre radicais contra a ditadura e a opressão. Fez da Gazeta de Sergipe a
trincheira principal para seus embates e um campo aberto para a divulgação das
variadas manifestações da sociedade. Foi, sem medo de errar, o principal nome
da imprensa sergipana no século XX.
"Não se contentou Orlando Dantas na atuação de
empresário progressista e bem sucedido. Buscou caminhos do jornalismo e da
política, agindo de forma destemida e inconformada, denunciando as
arbitrariedades do poder, as injustiças sociais, na defesa de um mundo mais
justo e mais humano", escreveu certa vez a historiadora Maria Thetis
Nunes. Esta e a também professora da UFS Amy Adelina Coutinho de Faria Alves
chegam a considerar Orlando Dantas um cientista social, autor de livros sobre a
vida em engenhos de açúcar, dentre os quais destacam A Vida Patriarcal de
Sergipe. Mas, observam, ele era um usineiro, filho de senhor de engenho, que
viveu com escravos emancipados e carregava raízes profundas da sociedade
patriarcal.
BIOGRAFIA RESUMIDA
Orlando Dantas nasceu no Engenho Palmeira, em Capela, e era
filho de Manoel Corrêa Dantas, que foi presidente de Sergipe (1927-30). Ainda
jovem começou a dirigir a Usina Vassouras, em Divina Pastora, depois Capela.
Antes, em 1927, já demonstrava seus dotes jornalísticos-literários quando
tentou fundar um jornal chamado "Gazeta de Sergipe", mas fracassou.
Em 1929, no governo do pai, já bem relacionado com os ferroviários, durante uma
greve, conseguiu evitar o confronto armado entre aqueles e a polícia. Em 1944,
foi um dos fundadores do jornal O Nordeste e escreveu o livro O Problema
Açucareiro de Sergipe.
Em 1945, participou da fundação da Esquerda Democrática em
Sergipe, pela qual se elegeu deputado estadual constituinte em 1946. Nesse
mandato, teve coragem de protestar contra o fechamento do Partido Comunista. De
1951 a 1955, foi deputado federal pelo Partido Socialista Brasileiro, quando se
notabilizou pelo forte nacionalismo. Não só foi uma das vozes mais ativas na
Câmara pela criação da Petrobras, como foi um dos responsáveis pela instituição
do monopólio estatal do petróleo, só recentemente revogado pelo ex-presidente
Fernando Henrique Cardoso.
Em 1956, fundou a Gazeta Socialista, jornal que enfrentou
forte resistência da elite sergipana, tendo à frente o PSD e até a UDN que ele
ajudou a fundar e na qual esteve abrigada a Esquerda Democrática antes de
transformar-se em PSB. Em 1958, surge a Gazeta de Sergipe, primeiro jornal
diário de Aracaju, após desvincular a Gazeta Socialista do Partido Socialista.
Em 1962, Orlando Dantas apoiou a eleição de Seixas Dória ao governo de Sergipe
e tornou-se um feroz crítico do regime militar depois que o governador foi
deposto. Logo após o golpe, o jornal chegou a ser empastelado.
Mas cometeu sua mais grave contradição política ao filiar-se
à Arena, partido do governo militar. Ibarê Dantas (A Tutela Militar em Sergipe,
1997) registrou assim: "...depois de rejeitar em 1966 o convite para
integrar o MDB, em 1969, no auge das repressões, o velho guerreiro da imprensa
sergipana entrava no partido situacionista com a pretensão de renovar a
política estadual. Em manifesto explicava ao povo sergipano: ‘Escolhi a Arena
(...) por julgar o processo político democrático mais consentâneo com os
divergentes grupos do PSD, UDN e PR e pelas menores resistências às reformas
impostas pela Revolução. Essa reforma possibilitará mudança de mentalidade
política’". Arrepende-se depois e nunca mais filiou-se a outro partido
político. Em 1974, publicou o livro Política de Desenvolvimento de Sergipe. Em
1980, dois anos antes de morrer, num derradeiro ato de coragem, publicou o seu
mais importante livro, A Vida Patriarcal de Sergipe.
VIDA PATRIARCAL
O livro de Orlando Dantas — diga-se, autobiográfico — é
praticamente escrito sobre exemplos da dominação masculina em Sergipe desde o
período colonial. Ele reconstitui a árvore genealógica de sua família,
lembrando que a tradição dos senhores de engenho tem origem na época dos
primeiros portugueses que se instalaram nas terras de Sergipe para explorar a
economia açucareira. Um capítulo é dedicado ao pai do autor, Manoel Correia
Dantas, nascido no engenho Mouco, em Santa Rosa, distrito de Itabaiana, em 22
de dezembro de 1874, cunhado do senador José Luiz Coelho e Campos, que vinha a
ser padrinho de Orlando.
Tentando se colocar no lugar do espectador, Orlando Dantas
comete desvios. Ao contrário do que supunha, o patriarcalismo não é uma
estrutura pretérita. O sociólogo espanhol Manuel Castells (O Poder da
Identidade, 1999) lembra que o "patriarcalismo é uma das estruturas sobre
as quais se assentam todas as sociedades contemporâneas". A socióloga
feminista Heleieth Saffioti (O Poder do Macho, 1987) chega a estabelecer uma
simbiose do patriarcado com o racismo e o capitalismo que garante a permanência
do primeiro: "...o patriarcado é o mais antigo sistema de
dominação-exploração. Posteriormente, aparece o racismo, quando certos povos se
lançam na conquista de outros, menos preparados para a guerra. Em muitas dessas
conquistas, o sistema de dominação-exploração do homem sobre a mulher foi
estendido aos povos vencidos. Desta sorte, não foi o capitalismo, sistema de
dominação-exploração muitíssimo mais jovem que os outros dois, que ‘inventou’ o
patriarcado e o racismo. (...) Com a emergência do capital, houve a simbiose, a
fusão, entre os três sistemas de dominação-exploração".
Mas, a propósito, o sociólogo francês Pierre Bourdieu (A
Dominação Masculina Revisitada, 1998) observa que qualquer um pode cometer
desvios ao tentar compreender o patriarcado. "Quando tentamos pensar a
dominação masculina, corremos o risco de recorrer ou nos submeter a modos de
pensamento que são, eles próprios, produtos de milênios de dominação masculina.
Queiramos ou não, o analista, homem ou mulher, é parte e parcela do objeto que
tenta compreender. Pois ele ou ela interiorizou, na forma de esquemas
inconscientes de percepção ou apreciação, as estruturas sociais históricas da
lei masculina". O reparo vale como defesa de Orlando Dantas, alguém que
como empresário, político, jornalista ou factótum de sociólogo teve coragem de
remexer nas estruturas sobre as quais se criou e esteve assentado.
* "Orlando Dantas, um usineiro socialista" é o
título de um projeto de pesquisa apresentado ao curso de Mestrado em Sociologia
da Universidade Federal de Sergipe no ano 2000.
Texto reproduzido do site: infonet.com.br/noticias/politica
Célio Nunes da Silva (1938 - 2009)
Publicado em 10 de março de 2004 por IMD Instituto Marcelo
Déda.
Vida e obra
Correndo nas veias o sangue de José Nunes da Silva, operário
gráfico e líder sindical entre as décadas de 20 e 50 e início da década de 60,
e da professora Júlia Canna Brasil e Silva, Célio Nunes nasce num ambiente de
militância política acariciado pelo universo das letras.
Na adolescência, estudante do Atheneu Sergipense, ingressa
na União da Juventude Comunista, tornando-se na década de 50 dirigente do
Partido Comunista Brasileiro, o Partidão. “Na fase da adolescência firmei o
desejo, a aspiração der ser jornalista, escritor. É o que fui, e continuei
sendo e vou morrer sendo, exercendo principalmente o jornalismo, profissão que
adotei e sobrevivi com ela”, diz Célio.
Durante o período de 13 anos viveu na Bahia, onde trabalhou
no jornal Tribuna da Bahia, Salvador, além de outros da região, mantendo sua
vida de militância política e cultural junto com o irmão jornalista Hélio
Nunes. Em Itabuna, tinha um grupo de teatro e literatura que irradiava cultura
a sociedade, quando em 64 foi preso e seu irmão perdeu a gráfica,
desestruturando toda a família. “Não sofri tortura física, apenas psicológica,
traumática até certo ponto, mas já estava preparado”, diz.
“Em Itabuna publiquei meus primeiros livros, e minha vocação
desde o início era ser ficcionista, tanto que a área que gosto mais e pratico é
a ficção através do conto, histórias curtas”, ressalta o escritor que não se
prende a estilos e busca, nas reminiscências da infância os personagens de seus
contos.
De volta a Aracaju, dá continuidade às suas atividades
essenciais e prazerosas: política, sindicalismo, fundando nesse período o
Sindicato dos Jornalistas, do qual foi presidente por duas vezes. Junto com
José Eugênio de Jesus começou a exigir a regulamentação da profissão, a
incentivar o curso de jornalismo e registrar pessoas que já praticavam a
profissão. “Gerou muita polêmica, mas dei a minha contribuição ao sindicalismo.
Também fui diretor da Federação Nacional de Jornalistas e presidente da
Associação Sergipana de Imprensa”, ressalta Célio Nunes.
Na Gazeta de Sergipe foi redator, no Jornal da Cidade
redator e editor, e no Jornal da Manhã atuou nas três funções: redator, editor
e diretor. Editando o caderno de cultura Arte e Palavra, no JM durante três
anos, marcou história e hoje serve de fonte de pesquisa cultural, segundo suas
próprias palavras, deixando transparecer saudosismo do tempo em que o
suplemento cultural era direcionado aos meios intelectuais de todo o Brasil.
“Foi uma das realizações mais gratificantes que o jornalismo me proporcionou e
pelo qual me responsabilizei”, declara.
Hoje o homenageado atua como colaborador do jornal Cinform,
não retornando à atividade diária das redações, permanecendo em casa praticando
suas preferidas atividades: ler e escrever contos. “Nesse tempo de recolhimento,
fico escrevendo e lendo, pois são as coisas que mais gosto de fazer. Tenho três
livros escritos, inéditos, um de crônica e dois de ficção”, declara, passando o
olhar sobre O Diário de J. W. e outras histórias, no qual, em um dos contos
deixa que o leitor escolha o seu final, disponibilizando cinco alternativas à
imaginação e conclusão de cada um.
Fonte: institutomarcelodeda.com.br
Paulo Fernando Teles de Morais
"Paulo Fernando Teles Morais nasceu em 1941, na usina
Pedras, em Maruim (SE). Jornalista, escritor, licenciado em Letras Vernáculas
pela Universidade Federal de Sergipe, trabalhou no Banco do Brasil, onde se
aposentou. Foi correspondente da revista VEJA e do jornal O GLOBO, e editor do JORNAL
DA CIDADE, de Aracaju. Torcedor do Fluminense do Rio de Janeiro e do Confiança,
de Aracaju..." (Fonte: Jornal da Cidade).
Foto reproduzida do Facebook/Paulo Fernando Morais.
Curtidas/comentários em post originário do Facebook/GrupoMTéSERGIPE.
Murillo Melins
Murillo Melins nasceu em Neópolis, antiga Vila Nova, em 22
de outubro de 1928, radicou-se em Aracaju, trabalhou nos correios e é
funcionário público (auditor municipal) aposentado. O memorialista é autor de
“Aracaju Romântica que vi e vivi”.
Murillo Melins se descreve como um “verdadeiro contador de
histórias” e revelou aspectos particulares da capital de antigamente. “As
pessoas acordavam com o canto do galo, era uma cidade muito calma, íamos dormir
muito cedo também”, diz. Murillo descreve com maestria a Aracaju das décadas de
1940 e 1950.
Segundo o falecido intelectual Luiz Antônio Barreto, Murillo
Mellins realiza um trabalho incansável que o fez curador das memórias
aracajuanas.
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