segunda-feira, 17 de agosto de 2020

Jackson de Figueiredo (1891-1928)


Publicado originalmente na fanpage no FACEBOOK/APES SEDUC, em 9 de outubro de 2019.

Jackson de Figueiredo (1891-1928)

Nasceu em Aracaju e faleceu no Rio de Janeiro. Foi um advogado brasileiro, que atuou intensamente como professor, jornalista, crítico, ensaísta, filósofo e político. Após sua conversão ao catolicismo organizou o movimento católico leigo no Brasil.

Bacharelou-se em Direito na Faculdade Livre de Direito da Bahia. Mudou-se para o Rio de Janeiro, onde exerceu o jornalismo e dedicou-se à política.

Morreu tragicamente afogado, durante uma pescaria na pedra da Joatinga na Barra da Tijuca. Desequilibrou-se, caiu no mar, debateu-se durante alguns minutos e desapareceu, fazendo antes um aceno de adeus ao filho de 8 anos que, do alto, contemplava aterrado a tragédia. O corpo só apareceria dias depois, numa praia de Maricá. O triste episódio inspirou a Carlos Drummond de Andrade uma "Ode a Jackson de Figueiredo"[2]

Obras: Zíngaros (1910), Reflexões sobre a Filosofia de Farias Brito (1916), Crepúsculo Interior (1918), Humilhados e Luminosos (1921), Pascal e a Inquietação Moderna (1922), Correspondência (1946), póstuma.

Texto e imagem reproduzidos da Fanpage/Facebook/APES SEDUC.

terça-feira, 11 de agosto de 2020

Antônio Manuel de Carvalho Neto


Publicado originalmente na fanpage no FACEBOOK/APES SEDUC, em 14 de fevereiro de 2020.

Antônio Manuel de Carvalho Neto nasceu em Anápolis, atual Simão Dias (SE), no dia 14 de fevereiro de 1889, filho de Joviniano Joaquim de Carvalho e de Josefa Freire de Carvalho.

Estudou as primeiras letras em seu Estado natal. Concluídos os preparatórios, mudou-se para a capital da República, onde realizou o curso de Ciências Jurídicas na Faculdade Livre de Direito, diplomando-se em 1911. Atendendo convite de seu progenitor, regressou para Aracaju onde, além de advogado, foi jornalista, homem público, escritor, magistrado e grande teórico da Educação.

Além de advogado, foi Juiz de Direito e Consultor Jurídico do Estado de Sergipe. Sua atividade foi tão meritória que mereceu a alcunha de “advogado dos perseguidos” , e tão sábia que o chamavam “Mestre do Direito”. Sua tônica foi o Direito Trabalhista, do qual foi um dos pioneiros no Brasil. 

Como homem público, foi Deputado Estadual em duas legislaturas:  de 1912 a 1913 e de 1914 a 1916.

Como educador, dirigiu a Instrução pública, de 1918 a 1921, no governo do Presidente Pereira Lobo. Sua contribuição para a Reforma da Educação, proposta por este governante, está muito bem avaliada na dissertação de mestrado da professora Maria do Socorro Lima, apresentada na Universidade Federal de Sergipe. Sua produção, intelectual, é  de cunho jurídico e literário  e pode ser encontrada em seus artigos publicados em jornais de Aracaju, discursos de inauguração,  orações acadêmicas e livros. 
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Faleceu em Aracaju no dia 27 de abril de 1954, em pleno exercício do mandato. Era casado com Vetirvia Prata, com quem teve cinco filhos.

O atual prédio onde está alocado o Arquivo Público de Sergipe leva o seu nome, em uma homenagem feita por meio da lei 644-7-5-55, nascendo assim o Palácio Carvalho Neto.

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Foto: Álbum de Formatura de Bacharéis em Direito da FDS de 1955. Acervo do IGHS I-790.
FONTE: LEITE, Geraldo. Filhos Ilustres de Sergipe. Disponível em: http://bainosilustres.blogspot.com/2015/01/25-carvalho-neto.html. Acesso em 14 de Fev. 2020.

CÂM. DEP. Deputados; CÂM. DEP. Relação dos dep.; CISNEIROS, A. Parlamentares; COUTINHO, A. Brasil; Grande encic. Delta;

GUARANÁ, M. Dic.; Ilustração Brasileira (12/1922); Noite (28/4/1954); PESQ. F. BARBOSA; WYNNE, J. História.

Texto e imagem reproduzidos da Fanpage/Facebook/APES SEDUC.

Cantores Chico Queiroga e Antônio Rogério


Publicado originalmente na fanpage do FACEBOOK/APES SEDUC.

Uma viagem no tempo... Uma forma de arte, a fotografia eterniza momentos únicos e se expressa de uma maneira própria. 

Resgatando a memória e a rica história presente em nosso acervo, na fotografia apresentada hoje trata-se de uma apresentação musical dos cantores Chico Queiroga e Antônio Rogério no bar ‘Caldão’ da Atalaia. 

Projeto Arte Verão promovido pela SEC/FUNDESC. Março de 1989.

Fotógrafa: Edinah Mary.
Referência: Acervo do Arquivo Público Estadual de Sergipe.
Fundo Fotografias (BR_SE_APES_CA07_FT0539).

Texto e imagem reproduzidos da Fanpage/Facebook/APES SEDUC.

domingo, 9 de agosto de 2020

Manoel Bomfim (1868 - 1932)


Publicado originalmente na fanpage no FACEBOOK/APES SEDUC, em 8 de agosto de 2020

Nascido em Aracaju, em 8 de agosto de 1868, e falecido em 21 de abril de 1932, Manoel Bomfim contribuiu imensamente para diversas áreas do conhecimento: Educação, Psicologia, Jornalismo, História, Medicina e Sociologia.

Suas ideias confrontavam e negavam as teorias racistas de branqueamento da população de outros intelectuais, como solução para os problemas do país. Ele é autor do livro "América Latina: Males de Origem", no qual interpreta o Brasil no contexto latino americano, dentre outras obras escritas.

Darcy Ribeiro, um defensor ferrenho do Brasil e da Educação, chegava a classificar Manoel Bomfim como o pensador mais original da América Latina.

Texto e imagem reproduzidos da fanpage no Facebook/APES SEDUC

sexta-feira, 7 de agosto de 2020

Núbia Marques, professora e escritora



Núbia Nascimento Marques de Azevedo foi a primeira mulher a participar da Academia Sergipana de Letras. Assistente social por formação, lecionou como professora no curso de Serviço Social na Universidade Federal de Sergipe. Exerceu o cargo de presidente do Conselho Estadual da Cultura, bem como geriu o Departamento de Cultura e Patrimônio Histórico (DCPH) e a Fundação Estadual de Cultura (FUNDESC).

Na segunda imagem, trazemos um trecho de sua poesia chamada Intemporal, que está no livro chamado Máquinas e Lírios. Publicado em 1971, teve a colaboração da Secretaria de Educação e Cultura na gestão Nestor Piva e Beatriz Góis Dantas.

Fonte: Arquivo Público Estadual de Sergipe

Texto e imagens reproduzidos da Fanpage/Facebook/APES SEDUC

Carmelita Fontes


Nascida em Laranjeiras, Carmelita Pinto Fontes, concluiu a graduação no curso de Letras. Foi professora de Língua Portuguesa e Estilística da Universidade Federal de Sergipe. Escreveu livros em prosa e poesia, bem como Diretora-Editora da Revista da referida universidade e exerceu a função de Coordenadora da Oficina de Leitura do Departamento de Letras.

Escreveu livros em prosa e poesia e também escreveu dezenas de crônicas para diversos jornais. Em parceria com Giselda Morais e Núbia Marques, publicou "Baladas do Inútil Silêncio"...

Fonte: Arquivo Público Estadual de Sergipe

Texto e Imagem reproduzidos da Fanpage/Facebook/APES SEDUC