quarta-feira, 6 de março de 2024

Conjunto The Top's em 1968/1969

Cantor Nelson Ned cantando no Ginásio Charles Moritz em Aracaju
 acompanhado pelo conjunto sergipano The Top's 1968.

O cantor Antônio Marcos cantando no Ginásio Charles Moritz em Aracaju,
acompanhado pelo conjunto The Top's em 1968.

Cantor Paulo Sérgio em Aracaju, cantando no Cine Vitória, acompanhado pelo conjunto sergipano The Top's em 1969. Destaque para o baterista, Pascoal Maynard.
Fotos compartilhadas do Prfil do Facebook de Williams Fonseca Moraes.

Na foto, à direita, Mário 'Carioca'

 Memória fotográfica* do Iate Clube de Aracaju.

* 14 de outubro – Dia do Velejador - A gestão Por Amor ao Iate, o Comodoro Eugênio Sobral e toda a família iateana parabenizam nossos atletas velejadores pelo seu dia, desejando bons ventos, sempre! “Não podemos dirigir os ventos, mas podemos ajustar as velas.”

> Na foto, à direita, Mário 'Carioca'.

Texto e imagem reproduzidos da fanpage Facebook/ICAJU - Iate Clube de Aracaju.

domingo, 3 de março de 2024

Ana Lúcia Vieira Menezes e o irmão Mário Jorge Vieira Menezes

Legenda da foto: Ana Lúcia Vieira Menezes e o irmão
 Mario Jorge Vieira Menezes: uma infância sob bom amparo.

Legenda da foto: Mário Jorge Vieira: o irmão poeta que se foi cedo e deixou obra marcante.

Trecho de entrevista de Ana Lúcia Vieira Menezes ao jornalista Jozailto Lima do site [jlpolitica com br], em 3 de março de 2024.

(...) JLPolítica & Negócio - A senhora ajudou a manter viva e acesa a obra do seu irmão Mário Jorge Vieira enquanto poeta, ou prejudicou?

ALV - Sempre tentei ajudar - eu e minha mãe. O Pássaro Azul, que nós fizemos e colocamos ali na praça, foi tudo custeado pela família. Infelizmente, a Prefeitura nem pintar o pássaro está pintando. Não tem mais iluminação. O pássaro está todo desbotado, e foi o grande escultor Antônio da Cruz que fez aquela escultura.

JLPolítica & Negócio - A senhora acha que Sergipe não é bem carinhoso com memórias?

ALV - Não é nada carinhoso. Sergipe é uma madrasta com a memória dos seus filhos. Inclusive eu fui para esse comitê que Marcélio Bomfim está articulando e coloquei a proposta, já tinha dialogado com Fernando Sá e com ele, e vamos ver se o movimento, se o comitê, consegue concretizar a pelo menos ter placas em lugares importantíssimos que marcam a política. Como é que você tem, em 1954, um operário assassinado, um médico do Partidão cassado, mas que socorreu, nesse ato, o operário, e a nova juventude nem sabe desses fatos? Os ferroviários de Sergipe têm uma história linda. A faculdade de Direito foi um grande centro de defesa à democracia, e é tudo apagado.

JLPolítica & Negócio - Qual é o seu conceito da obra deixada por Mário Jorge?

ALV - Em curto espaço de tempo aqui nesse planeta - viveu só 26 anos -, Mário Jorge deixou uma grande obra. Ele marcou não somente a poesia concretista, a poesia pop, mas vai da poesia lírica a várias outras fases.

JLPolítica & Negócio - É possível prever o que teria sido Mário Jorge Vieira enquanto homem de literatura não tivesse encontrado a morte tão cedo?

ALV - Seria um poeta mais forte, deixaria mais produção, sempre contestando o sistema e vendo além de seu tempo. Porque Jorge era uma pessoa que via sempre assim. Eu bem jovenzinha, ele também, em plena ditadura vieram apresentar a peça de Macbeth aqui no Atheneu, com o teatro do oprimido influenciando -, o teatro integrativo, teatro com a plateia -, e o único que sacou e quis subir no palco no final foi ele. Lembro-me daquilo e me marcou muito. Ele estava muito em sintonia com o seu tempo, com seu tempo.

JLPolítica & Negócio - É verdade que ele e a senhora se trombaram um pouco na adolescência?

ALV - Não. Pelo contrário. Ele me chamava de Aninha e eu a ele de Jorginho.

JLPolítica & Negócio - Falo ideologicamente, de a senhora achar ele muito avançado, meio destemperado.

ALV - Não, de jeito nenhum. Olha, quando ele estava drogado, que pegava o carro de papai e saía, eu pegava outro carro, ia atrás e eu era a pessoa que ele escutava. Ele dizia, quando estava de saco cheio - que era assim que ele chamava nossa casa: “Nesse Pensionato Menezes, você é gente fina” -, porque ele levava gente que ele queria do Brasil inteiro lá para casa e papai e mamãe acolhia. Uma vez ele ficou nu na piscina da Associação Atlética, e (João Augusto) Gama, que é amigo dele desde a infância, me liga: “Aninha, venha buscar Jorge que ele está aqui nu na piscina e não tem quem convença a se vestir”. Aí eu fui. Ele se vestiu e veio comigo. Nunca teve trombada entre a gente. Da mesma forma que sou discreta na minha casa, minha casa também é sempre muito discreta, e não tem nenhum contemporâneo de Jorge que tenha alguma avaliação ruim das relações na minha casa. Muito pelo contrário.

JLPolítica & Negócio - Mas a senhora considera Jorge um iconoclasta por natureza?

ALV - Não. Eu acho que não. Ele tinha momentos assim arrebatadores, mas não era o tempo inteiro. Jorge era uma pessoa extremamente carinhosa e alegre. A risada dele chamava a atenção de todo mundo (...)

Trecho reproduzido do site jlpolitica com br, de entrevista de Ana Lúcia Vieira Menezes ao jornalista Jozailto Lima.

sexta-feira, 1 de março de 2024

Rosualdo da Conceição, Seu Diô


Rosualdo da Conceição tem 71 anos e é conhecido como Seu Diô, o mestre do Samba de Coco do Mosqueiro. Há 52 anos, com muito orgulho, ele conduz o grupo de 26 brincantes e leva alegria a quem assiste às apresentações.

Texto e imagem reproduzidos do site:al se leg br/nossos-mestres-mestre-dio

Lafayette Franco Sobral e irmãos

Post compartilhado do Facebook/ICAJU - Iate Clube de Aracaju, de 20 de fevereiro de 2021

O sócio do ICAJU Lafayette Franco Sobral celebra a vida neste sábado, 20/02. Ele possui graduação em Agronomia pela Universidade Federal da Bahia (1971), Mestrado em Solos e Nutrição de Plantas pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (1975), PhD em Soil Science - Texas A M University (1984) e pós-Doutorado em Soil Fertility - North Carolina State University (1996). Desde 1972 é pesquisador do Ministério da Agricultura e da Embrapa (1974). Editor do livro Recomendações para o uso de corretivos e fertilizantes no Estado de Sergipe e autor do FertOnline, sistema informatizado de recomendações de fertilizantes para as culturas do coqueiro, laranja e milho. Na foto ao lado dos irmãos João Bosco (in memorian), Eugênio, Clóvis e Eline na inauguração do busto em homenagem ao ex-comodoro, Fernando Sobral. A gestão Por Amor ao Iate, o Comodoro Eugênio Sobral, o Presidente do Conselho Deliberativo Carlos Hermínio e toda a família iateana parabenizam Lafayette por mais um aniversário. Muita saúde, amor, paz e harmonia!

Texto e imagem reproduzidos do Facebook/ICAJU - Iate Clube de Aracaju

quarta-feira, 28 de fevereiro de 2024

Homenagem a Lauro Menezes e esposa

Post compartilhado do Facebook/ICAJU - Iate Clube de Aracaju, de 17 de fevereiro de 2021

A gestão Por Amor ao Iate, o Comodoro Eugênio Sobral, o Presidente do Conselho Deliberativo, Carlos Hermínio e toda a família iateana homenageiam Lauro Menezes pelo seu aniversário. Homem de caráter e honestidade, empresário que muito contribuiu para o desenvolvimento de Sergipe. Parabéns pelos 85 anos de vida. Saúde, paz, amor e harmonia para Lauro Menezes! 

Texto imagem reproduzida do Facebook/ICAJU - Iate Clube de Aracaju

Antigo Carnaval no Iate Clube de Aracaju > Bandinha do ICAJU

Post compartilhado do Facebook/ICAJU - Iate Clube de Aracaju, de 16 de fevereiro de 2021

Mais um registro histórico dos carnavais do Iate Clube de Aracaju. A Bandinha do ICAJU formada pelos ilustres sócios Flamarion, Alcebiades Vilas Boas (primeiro Comodoro), Novais, Zé Andrade (Mão Armada), Clóvis Sobral (pai do Comodoro Eugênio Sobral), Tenysson Freire (ex Comodoro) e Constantino Tavares (pai do sócio e velejador Sérgio Tavares, o Serjão, que gentilmente nós cedeu essa foto do seu acervo pessoal). Eles faziam o esquenta do carnaval com muito sucesso

Texto imagem reproduzida do Facebook/ICAJU - Iate Clube de Aracaju

Matias, com os filhos Augusto, Gustavo, Liana e a esposa Lygia

Post compartilhado do Facebook/ICAJU - Iate Clube de Aracaju, de 24 de fevereiro de 2021

A gestão Por Amor ao Iate, o Comodoro Eugênio Sobral, o Presidente do Conselho Deliberativo Carlos Hermínio e toda a família iateana homenageiam o aniversariante de hoje, 24/02, Matias Paulino. Veterinário, advogado, professor, sócio benemérito e atualmente Vice-Comodoro do #ICAJU. Muita saúde, paz, harmonia e felicidades para Sr. Matias e toda a família. Na foto com os filhos Augusto, Gustavo, Liana e a esposa Lygia. Parabéns!

Texto e imagem reproduzida do Facebook/ICAJU - Iate Clube de Aracaju

Iate Clube de Aracaju > Companheiros de vela e familiares...

Post compartilhado do Facebook/ICAJU - Iate Clube de Aracaju, de 21 de fevereiro de 2021

A gestão Por Amor ao Iate, o Comodoro Eugênio Sobral, o Presidente do Conselho Deliberativo, Carlos Hermínio e toda a família iateana homenageiam hoje, 22/02, o advogado Flamarion D'Ávila Fontes. Sócio desde 21/10/1966, atualmente remido, ex velejador da classe Snipe, participou de várias regatas e eventos do clube. Na foto do acervo de Serjão, companheiros de vela e familiares: Marreta, Renatinho, Guerrinha, Tetê, Serjão, Flamarion, Neli, Margô e Dudu, no cantinho de seu Tenysson. Parabéns, saúde e felicidades! 

Texto e imagem reproduzida do Facebook/ICAJU - Iate Clube de Aracaju

domingo, 11 de fevereiro de 2024

Comodoro Eugênio Sobral, no Bloco 'Por Amor ao Iate'

Comodoro Eugênio Sobral, no Bloco 'Por Amor ao Iate', 
na tarde de sábado,  27 de janeiro de 2024, na Avenida Beira Mar, 
bairro 13 de Julho, na cidade de Aracaju.
Imagem e informação compartilhada da fanpage: 
Facebook/ICAJU - Iate Clube de Aracaju. 

domingo, 4 de fevereiro de 2024

Armando, com seu pai, José Batalha de Góes (BATALHINHA)

Armando, com o pai José Batalha de Góes, Batalhinha, a maior das viagens que lhe levou ao mundo da política...

Foto e informação de legenda do site: jlpolitica.com.br

quarta-feira, 15 de março de 2023

'Autorretrato com Irineu Fontes', por Thaís Bezerra

Publicação compartilhada do site do JORNAL DA CIDADE, de 13 de março de 2023

Autorretrato com Irineu Fontes

Por Thaís Bezerra/JC.

O nosso convidado de hoje é Irineu Fontes. Carinhosamente chamado de Neu Fontes, começou sua vida artística aos 09 anos de idade, estudando no Conservatório de Música de Sergipe.

O nosso convidado de hoje é Irineu Fontes. Carinhosamente chamado de Neu Fontes, começou sua vida artística aos 09 anos de idade, estudando no Conservatório de Música de Sergipe. Tendo como professor João Pires Argollo, participou de festivais, gravou diversos discos e produziu tantos outros. Cantor, Compositor, Produtor e gestor cultural e Publicitário. Foi Secretário Municipal de Cultura de Laranjeiras, Secretário de Estado da Cultura, Diretor de Comunicação da Assembleia Legislativa entre outros cargos e atividade na gestão pública. Gravou, criou e produziu diversos discos, projetos e espetáculos como a Opera do Milho. Fez e continua fazendo muito pela cultura em Sergipe. Tem brilho próprio e o sorriso é sua marca registrada. Hoje faz revelações para TB.

Nome completo: Irineu Silva Fontes Junior

Momento preferido do dia: São tantos, depende do dia… Mas me sinto bem quando beijo meus netos, ouço a voz das minhas filhas, o som do caminhar da minha mulher e quando sinto as cordas do meu violão, além de um bom vinho a noite.

Um motivo de orgulho? Pessoalmente tenho três grandes motivos, minhas filhas Erica, Tatiana e Tassia. Já profissionalmente meu trabalho como gestor público da cultura.

Trilha sonora da sua vida: Já tive algumas, hoje Onde Deus possa me ouvir e as Minhas canções em parcerias.

Bússola moral: Minha mãe Maria Susete, me deu a vida.

Um talento doméstico: Sou um bom cozinheiro na verdade, um cientista na cozinha.

Uma referência: Muitas, minha avó Marocas, Bisavó Noemi, Jose Calazans, Luiz Antônio Barreto, Ione Sobral entre tantos outras referência.

Qual é a primeira coisa que pensa ao acordar? “Vamos lá, hoje vamos resolver tudo…” (risos) E ai, levanto e sei que vou resolver.

E antes de adormecer? É o momento que mais penso. Atualmente penso no projeto do meu novo trabalho que é em comemoração aos meus 40 anos de carreira profissional na música, disco e livro. Penso também em como fazer melhor no outro dia na Comunicação do amigo Luciano Bispo, e adormeço lembrando momentos dos meus netos Hellen e Luan.

O que mais aprecia em seus amigos? Tenho poucos, mas são muito importantes, cada um do seu jeito, com suas características. Eu gosto deles e nem pergunto se gostam de mim só sinto.

Rede social preferida? Uso para divulgar e deixar registrado coisas, ações e momentos.

Uma mania: Tenho várias. Ter chapéus, violões, vinhos, dar presentes e tarado em gente talentosa.

Qual a sua melhor lembrança do início de carreira? Show Entre Amigos, em 1981. Difícil de produzir, só que muito prazeroso de realizar e ver um lindo resultado.

Em que momento do dia é mais feliz? Sou uma pessoa feliz, faço o que gosto e o que quero. Tenho esposa, filhas e netos maravilhosos, amigos e amigas queridas e ainda canto e toco meu violão…Quero mais o quê?

Por que motivo chorou a última vez? O choro tem que ser de boas lembranças. Aprendi com a minha Bisavó Noemi Brandão que, tudo que dói tem que parar de doer e virar uma boa saudade, uma boa lembrança.

E por que motivo sorriu? Todo o tempo! Não imagino viver carrancudo, mal-humorado, sem olhar para as pessoas e para o mundo raivoso. Gosto de ser carinhoso, atencioso e sorrir, não sou dos que acham “Per multum risum risum sttultus cognoscitur: Muito riso, pouco siso”, preconceito antigo dos mal-humorados. Quem muito ri não tem nada de tolo. Rir, sorrir e dar boas gargalhadas deixam as pessoas mais felizes, saudáveis e conseguem ter uma relação melhor com a vida e as pessoas. Gosto de gente de bom humor, elas são mais criativas e inteligentes. Uma ambição profissional: Penso que ainda posso provar o quanto a cultura vale, não só na lúdica ou no “acarinhar” momentos. A cultura é sustentável e importante, ela é um grande polo de desenvolvimento para o nosso estado. A Cultura é um gerador de emprego e renda. Quem você gostaria de ser se não fosse você mesmo? Eu, mais bonito e rico… (risos). Nunca pensei nisso, acho que estamos por aqui, por que precisamos estar aqui e fazer o melhor como seres humanos e tentar ser feliz e fazer todos felizes. E onde gostaria de viver? Sempre aqui! E dá sempre um pulinho pelo mundo.

Música marcante? Algumas, dos anos 70 “Cecilia, Mrs. Robinson” de Simon & Garfunkel, “Travessia” de Milton Nascimento, e “Sinal fechado” de Paulinho da Viola que ouvia na minha radiola portátil da Empire, um dos poucos presentes do meu Pai. Nos anos 80, “Bandolins” de Osvaldo Montenegro. Hoje em dia, “Meu Jardim” e “Onde Deus possa me ouvir” de Vander Lee. Última vez que gritou: Um PQP é importante de vez em quando. Uma culinária que faz bem ao paladar: Comida tem que ser feito com amor e atenção, assim sempre será bom para o paladar.

Você tem medo de que? Dos meus sofrerem.

Um cheiro: O de mulher.

Gasta muito com: Violões, vinhos e netos.

Qual a sua idéia de um domingo perfeito? Na cozinha, preparando alguns pratos, ouvindo a algazarra dos meus netos e a voz da minha esposa reclamando, “cuidado meninos”, “Oh, Hellen”, “Fica quieto Luan” (risos), e toda a minha mulherada a mesa.

Uma lembrança da infância: Sempre fui gordinho, então minhas lembranças de infância têm relação com comida ou música, às vezes as duas estavam juntas. Meu avô fazia uns saraus na casa dele, além da boa música tinha um macarrão feito por um senhor de cabelo branco que era uma maravilha… Um dia vi o moço de cabelo branco na televisão e disse a minha mãe, “Esse é o moço do macarrão” e ela, supresa, me disse “Oxe, menino! Esse é o Silvio Caldas!”. E o show Falso Brilhante da Elis Regina. Uma palavra: “Mulher”. Sou cria de uma mulher em uma casa com três irmãs. Casado com outra mulher, três filhas e uma neta mulher.Qual palavra seria melhor?

Qual o seu bem mais precioso? Sem demagogia, é a minha família, minha mãe, minhas irmãs e irmão, minha esposa, minhas filhas e meus netos. Amigos queridos e toda a minha história profissional.

Um hábito do qual não abre mão: De estar junto das pessoas, faze-las existirem.

Um hábito de que você quer se livrar? Venho fazendo isso já algum tempo: ouvir mais e falar menos.

Um gosto inusitado: Não sou chegado a folhas, mas adoro maniçoba pelo cheiro.

Qual o projeto que gostaria de ver aprovado na Câmara? Que o conhecimento da nossa cultura fosse prioridade nas escolas. E a primeira Escola Técnica de Arte e Cultura Memória afetiva: Ouvir a voz da Gena Karla cantando.

Uma imagem marcante: Minha avó América, comigo na maternidade, aguardando minha primeira filha ser trazida para vê-la pela primeira vez. E as primeiras vezes que assisti, Elis Regina, Gena Karla, Cecilia Cavalcante, Rebeca e Ricardo Vieira. O que não come de jeito nenhum: Umas pastas Japonesas.

Um elogio inesquecível: Fui secretário de cultura de Laranjeiras e trabalhei com todos os setores, dos profanos aos religiosos… Um dia, em um evento da cultura popular, algumas senhoras vieram ao meu encontro e disseram “Secretário, somos da macumba”, eu disse que sabia que elas eram dos terreiros (por lá são mais de 27 em atividade). Então elas disseram “Estamos todos fazendo um trabalhinho para o senhor não sair mais nunca da nossa cidade!”. Esse foi o maior elogio que recebi na vida.

Um livro insubstituível: Furacão Elis e Dimensões da cultura de Isaura Botelho.

Que dom gostaria de ter? Ser mais rápido na aprendizagem.

Um filme que sempre quer rever: Revejo muitos filmes, é um hábito normal.

Que pecado comete com mais freqüência? Tantos, não tenho apego a dogmas. Principal qualidade em um homem: Ser transparente, verdadeiro. Um arrependimento: Não tenho, o que tinha que acontecer, aconteceu.

Principal qualidade em uma mulher: A mesma que o homem, a minha [esposa] ainda têm “compreensão”.

Em que situação vale a pena mentir? Em situação nenhuma vale a pena mentir. Mas, não gosto de ver ninguém sofrendo pelos atos errados dos outros.

Lugar inesquecível? Japaratinga/AL e minha juventude em Estância.

Traição é perdoável? Tudo deve ser perdoado e resolvido. É uma decisão pessoal e de momento.

Em que situação você perde a elegância? Em várias, não sou tão elegante assim… (risos), por estar mais velho, procuro fugir das situações ruins.

O que você faria se não fosse proibido? É proibido proibir, já disse Caetano Veloso.

Qual a sua maior realização? Criar e sustentar minha família com a cultura em Sergipe.

Um sonho de consumo? Ter uma produtora móvel de áudio e vídeo, para sair pelo mundo registrando a cultura e seus fazedores.

Uma frase: Minha bisavó Noemi, uma filósofa que me ensinou várias coisas e uma delas foi: “Não viemos para o mundo para ter raiva, e sim para fazer!” (risos) Ela viveu quase 100 anos, acho que estava certa.

Texto e imagem reproduzidos do site: jornaldacidade.net/thais-bezerra

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2022

Jornalista Ivan Valença

Texto compartilhado do Facebook de JorgeNascimento Carvalho, em 4 de fevereiro de 2022 


Um telefonema do amigo jornalista Antônio Valadão, na manhã desta sexta-feira, informando a internação do amigo jornalista IVAN VALENÇA no Hospital da Unimed, em Aracaju me deixou triste e preocupado. IVAN, com 78 anos de idade, está com a saúde muito frágil, em face de comorbidades que chegam para algumas pessoas com o tempo. Foi internado por haver contraído uma pneumonia provocada pela Covid.


IVAN MACEDO VALENÇA é um dos nomes da maior importância na história da mídia do Estado de Sergipe, principalmente durante a segunda metade do século XX. A partir da década de 1950, ainda menor de idade, começou a escrever sobre cinema na GAZETA DE SERGIPE. IVAN, em pouco tempo se transformou no principal crítico de cinema de Sergipe, Este foi o ponto de partida que fez decolar a sua sólida carreira de jornalista. Graduado em Letras pela Universidade Federal de Sergipe, IVAN foi repórter, redator e editor do jornal de Orlando Dantas. Na década de 1960, sob o pseudônimo de LEILINHA LEITE, foi colunista social na mesma GAZETA DE SERGIPE. Empresário, teve negócios na área de locação de vídeos e filmes e ao lado do também jornalista e empresário Nazário Pimentel fundou, em 1970 o JORNAL DA CIDADE, primeiro periódico de Sergipe impresso em off-set. Dirigiu e modernizou a Imprensa Oficial do Estado de Sergipe no final da década de 1970. Enfim, IVAN é ícone de uma geração ao lado de nomes como Ancelmo Gois, Paulo Barbosa de Araújo, Luiz Antônio Barreto, Luiz Eduardo Costa, Hugo Costa, Pascoal Maynard, Carlos Alberto Chatô, Célio Nunes, Juarez Ribeiro, Nino Porto, Raymundo Luiz, Paulo Roberto Dantas Brandão, Thais Bezerra, José Carlos Góes Montalvão, Nilson Socorro, Milton Alves, Antônio Vieira de Araújo, CARLOS Correia Neto e tantos outros. Vida longa ao nosso sempre mestre IVAN VALENÇA. 


Texto reproduzido do Facebook/JorgeNascimento Carvalho 

domingo, 1 de novembro de 2020

segunda-feira, 17 de agosto de 2020

Jackson de Figueiredo (1891-1928)


Publicado originalmente na fanpage no FACEBOOK/APES SEDUC, em 9 de outubro de 2019.

Jackson de Figueiredo (1891-1928)

Nasceu em Aracaju e faleceu no Rio de Janeiro. Foi um advogado brasileiro, que atuou intensamente como professor, jornalista, crítico, ensaísta, filósofo e político. Após sua conversão ao catolicismo organizou o movimento católico leigo no Brasil.

Bacharelou-se em Direito na Faculdade Livre de Direito da Bahia. Mudou-se para o Rio de Janeiro, onde exerceu o jornalismo e dedicou-se à política.

Morreu tragicamente afogado, durante uma pescaria na pedra da Joatinga na Barra da Tijuca. Desequilibrou-se, caiu no mar, debateu-se durante alguns minutos e desapareceu, fazendo antes um aceno de adeus ao filho de 8 anos que, do alto, contemplava aterrado a tragédia. O corpo só apareceria dias depois, numa praia de Maricá. O triste episódio inspirou a Carlos Drummond de Andrade uma "Ode a Jackson de Figueiredo"[2]

Obras: Zíngaros (1910), Reflexões sobre a Filosofia de Farias Brito (1916), Crepúsculo Interior (1918), Humilhados e Luminosos (1921), Pascal e a Inquietação Moderna (1922), Correspondência (1946), póstuma.

Texto e imagem reproduzidos da Fanpage/Facebook/APES SEDUC.

terça-feira, 11 de agosto de 2020

Antônio Manuel de Carvalho Neto


Publicado originalmente na fanpage no FACEBOOK/APES SEDUC, em 14 de fevereiro de 2020.

Antônio Manuel de Carvalho Neto nasceu em Anápolis, atual Simão Dias (SE), no dia 14 de fevereiro de 1889, filho de Joviniano Joaquim de Carvalho e de Josefa Freire de Carvalho.

Estudou as primeiras letras em seu Estado natal. Concluídos os preparatórios, mudou-se para a capital da República, onde realizou o curso de Ciências Jurídicas na Faculdade Livre de Direito, diplomando-se em 1911. Atendendo convite de seu progenitor, regressou para Aracaju onde, além de advogado, foi jornalista, homem público, escritor, magistrado e grande teórico da Educação.

Além de advogado, foi Juiz de Direito e Consultor Jurídico do Estado de Sergipe. Sua atividade foi tão meritória que mereceu a alcunha de “advogado dos perseguidos” , e tão sábia que o chamavam “Mestre do Direito”. Sua tônica foi o Direito Trabalhista, do qual foi um dos pioneiros no Brasil. 

Como homem público, foi Deputado Estadual em duas legislaturas:  de 1912 a 1913 e de 1914 a 1916.

Como educador, dirigiu a Instrução pública, de 1918 a 1921, no governo do Presidente Pereira Lobo. Sua contribuição para a Reforma da Educação, proposta por este governante, está muito bem avaliada na dissertação de mestrado da professora Maria do Socorro Lima, apresentada na Universidade Federal de Sergipe. Sua produção, intelectual, é  de cunho jurídico e literário  e pode ser encontrada em seus artigos publicados em jornais de Aracaju, discursos de inauguração,  orações acadêmicas e livros. 
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Faleceu em Aracaju no dia 27 de abril de 1954, em pleno exercício do mandato. Era casado com Vetirvia Prata, com quem teve cinco filhos.

O atual prédio onde está alocado o Arquivo Público de Sergipe leva o seu nome, em uma homenagem feita por meio da lei 644-7-5-55, nascendo assim o Palácio Carvalho Neto.

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Foto: Álbum de Formatura de Bacharéis em Direito da FDS de 1955. Acervo do IGHS I-790.
FONTE: LEITE, Geraldo. Filhos Ilustres de Sergipe. Disponível em: http://bainosilustres.blogspot.com/2015/01/25-carvalho-neto.html. Acesso em 14 de Fev. 2020.

CÂM. DEP. Deputados; CÂM. DEP. Relação dos dep.; CISNEIROS, A. Parlamentares; COUTINHO, A. Brasil; Grande encic. Delta;

GUARANÁ, M. Dic.; Ilustração Brasileira (12/1922); Noite (28/4/1954); PESQ. F. BARBOSA; WYNNE, J. História.

Texto e imagem reproduzidos da Fanpage/Facebook/APES SEDUC.

Cantores Chico Queiroga e Antônio Rogério


Publicado originalmente na fanpage do FACEBOOK/APES SEDUC.

Uma viagem no tempo... Uma forma de arte, a fotografia eterniza momentos únicos e se expressa de uma maneira própria. 

Resgatando a memória e a rica história presente em nosso acervo, na fotografia apresentada hoje trata-se de uma apresentação musical dos cantores Chico Queiroga e Antônio Rogério no bar ‘Caldão’ da Atalaia. 

Projeto Arte Verão promovido pela SEC/FUNDESC. Março de 1989.

Fotógrafa: Edinah Mary.
Referência: Acervo do Arquivo Público Estadual de Sergipe.
Fundo Fotografias (BR_SE_APES_CA07_FT0539).

Texto e imagem reproduzidos da Fanpage/Facebook/APES SEDUC.