Dr. José Calumby Filho

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José Carlos de Souza

Nasceu em 29 de novembro de 1927, na cidade de Nossa Senhora da Glória,

filho de Antônio Francisco de Sousa e Maria da Graça de Sousa. Suas primeiras letras

foram aprendidas na escola pública de sua cidade, com as professoras Maria Rosa

Fontes Feitosa, Isaura e Júlia. Em 1944, prestou exame de admissão para o Colégio

Salesiano Nossa Senhora Auxiliadora, em Aracaju; dando prosseguimento ao ensino

médio nos colégios Atheneu e Tobias Barreto, tendo atuação destacada nos grêmios

estudantis das duas escolas. Em 1951, foi aprovado no vestibular para 

Direito da Faculdade de Direito, quando também foi presidente 

do Centro Acadêmico Silvio Romero.

Foi diretor da Imprensa Oficial do Estado de Sergipe, diretor geral da

Assembleia Legislativa e, depois seu consultor jurídico. Exerceu o magistério em

diversos colégios: Colégio Jackson de Figueiredo, da Escola Técnica de Comércio de

Sergipe, do Colégio Tobias Barreto, do Colégio Tiradentes e do Colégio Estadual de

Sergipe. Destacou-se como professor de Francês, sendo fundador da Associação

Franco-Brasileira, e como presidente da Associação dos Professores do Estado de

Sergipe e presidente do Sindicato dos Professores de Sergipe.

Ocupou a direção do Departamento de Educação e Cultura de Aracaju, na

gestão do prefeito Godofredo Diniz; assumiu a Secretaria de Educação e Cultura do

Estado de Sergipe, no governo de Sebastião Celso de Carvalho. De 1963 a 1975, foi

membro do Conselho Estadual de Educação e, depois, conselheiro do Tribunal de

Contas do Estado de Sergipe.

Referência:

• SANTOS, Osmário. NASCIMENTO, Afonso (org.). MEMÓRIAS DE POLÍTICOS

DE SERGIPE NO SÉCULO XX. Aracaju: Gráfica Editora J. Andrade Ltda., 2002.

P.445-450.

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João Cardoso Nascimento Júnior

Filho de João Cardoso Nascimento e Dona Edelvina Brito Nascimento. Nasceu

em 1º de junho de 1918, no município de Piquete, no Estado de São Paulo. Na

infância, iniciou os estudos no Grupo Escolar de Piqueteem 1925, concluindo o

colegial no Salesiano São Joaquim no município de Lorena – SP. Em 1930, iniciou o

ensino secundário, porém não conclui, pois, após o falecimento de sua mãe, em 1932,

seu pai resolveu vir morar em Aracaju. O jovem, então, concluiu o ensino secundário

no Colégio Tobias Barreto e Atheneu Pedro II em 1934.

Cursou o ensino superior em Medicina, na Escola de Medicina e Cirurgia do

Instituto Hahnemaniano, no Estado da Guanabara em 1937, abandonando para

tratamento de saúde. Concluiu o curso de Medicina na Bahia, especializando-se em

tuberculose em 1945. No ano seguinte, já atuava como médico em Aracaju e professor

ministrando aulas na Escola de Serviço Social, no Instituto de Educação Rui Barbosa,

na Faculdade de Filosofia e na Faculdade de Medicina. Foi o primeiro reitor da

Universidade Federal de Sergipe, destacando-se em sua vida pública pela

“preocupação com a melhor qualidade de vida da infância em Sergipe”.

Referências:

• SILVEIRA, Jussara Maria Viana. Da Medicina ao Magistério: aspectos da

trajetória de João Cardoso Nascimento Júnior. UFS. Disponível em:

www2.faced.ufu.br/colubhe06/anais/arquivos/571JussaraMaria.pdf.

 Acesso em 17 de ago. 2012.

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Maria Thetis Nunes

Nascida em 06 de janeiro de 1923, na cidade de Itabaiana, filha de José

Joaquim Nunes e Maria Anita Barreto. Estudou o primário numa escola em Itabaiana,

dando sequência no curso preparatório com a professora Leonor Teles de Menezes,

visando ter acesso ao Atheneu Sergipense. Estudou na 

Faculdade de Filosofia da Bahia em 1943.

Professora de Geografia e História, licenciada pela Universidade Federal da

Bahia, lecionou no Colégio Estadual “Atheneu Sergipense”, sendo a primeira mulher a

dirigir aquele estabelecimento de ensino. Também deu aulas nos 

colégios Tobias Barreto e Patrocínio São José.

Pesquisadora consagrada da História de Sergipe tem vários livros publicados,

artigos e monografias, inclusive sobre a história da educação. Representou o estado

no Instituto Superior de Estudos Brasileiros (ISEB), com intuito de realizar pesquisas

sobre a realidade brasileira no período do nacional-desenvolvimentismo.

Dirigiu o Centro de Estudos Brasileiros, em Rosário, na Argentina, e ministrou

cursos de pós-graduação na Universidade do Litoral (Argentina). Lecionava na

Faculdade de Filosofia e na de Ciências Econômicas, posteriormente, na Universidade

Federal de Sergipe. Fez o inventário sobre a documentação brasileiro no Arquivo

Histórico Ultramarino de Portugal. Foi presidente do Instituto Histórico e Geográfico de

Sergipe, sendo reeleita por vários mandatos consecutivos e integrava a Academia

Sergipana de Letras. Já foi vice-reitora da UFS e a primeira mulher a assumir o cargo

de Reitora em exercício. Sergipe Colonial I, Sergipe Colonial II, História da Educação

em Sergipe, e Ensino Secundário e Realidade Brasileira são algumas das suas obras.

Referências:

• BARRETO, Luiz Antônio. Maria Thetis Nunes – uma professora e a história de

Sergipe. Portal Infonet. 30/10/2009. Disponível em:

www.infonet.com.br/luisantoniobarreto/ler.asp?id=91339&titulo=Luis_Antonio_Barreto .

Acesso em 30 de set. 2012.

• GRAÇA, Tereza Cristina Cerqueira & SOUZA, Josefa Eliana (org.). Catálogo

das Escolas Municipais de Aracaju. Aracaju: Editora Sercore, 2000.

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Marcos Pinheiro Monteiro

Filho de Ernesto Valença Monteiro e Jolivea Pinheiro Monteiro nasceu em 06

de fevereiro de 1941no município de Laranjeiras. Fez os primeiros estudos com a

professora Zizinha Guimarães, concluindo o primário em Aracaju, no Educandário

Nossa Senhora Menina. No Colégio Atheneu, fez o ginásio até o segundo ano

científico, onde foi presidente do Grêmio Clodomir Silva, transferindo-se para o

Colégio Tobias Barreto até a conclusão.

Ingressou na Faculdade de Química de Sergipe, concluindo o curso em 1967.

Depois fez curso básico de Administração na PUC, complementando com curso de

extensão na Universidade Federal da Paraíba e inúmeros outros nos Estados Unidos

da América. Foi engenheiro químico da DESO.

Como professor, iniciou suas atividades ministrando aulas particulares de

química, no Colégio Estadual Atheneu Sergipense, Colégio de Aplicação e no Colégio

Salesiano. Fundou os cursos pré-vestibulares Butantã e Egenquine na década de 60,

o Educandário Alfredo Montes e o Colégio de Ciências Puras e Aplicadas – CCPA.

Referências:

• A Educação em Sergipe perde Marcos Pinheiro – Osmário Santos

usuarioweb.infonet.com.br/~osmario/igc_conteudo.asp?codigo=17019&catalogo=
5&inicio=24. Acesso em 12 de fevereiro de 2012.

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Marlene Alves Calumby

Nascida em Aracaju em 21 de outubro de 1950, filha de João Alves e Maria de

Lourdes Gomes. Iniciou seus estudos com a professora Celina, no Colégio Jackson do

Figueiredo, concluindo o científico. Estudou no Colégio das Irmãs Sacramentinas em

Salvador e ao retornar a Aracaju faz o curso pedagógico do Colégio Patrocínio São

José, no qual foi professora. Prestou vestibular no curso de Pedagogia pela

Universidade Federal de Sergipe formando-se em 1973. Cursou Direito na

Universidade Tiradentes-UNIT. Foi professora do Instituto de Educação Rui Barbosa,

da Escola Técnica Federal de Sergipe e da rede municipal de ensino de Aracaju nos

Colégios “Freitas Brandão” e “Presidente Vargas”, dentre outros. Dirigiu o Colégio

Estadual Atheneu Sergipense; prestou assessoria técnico-pedagógica à Secretaria

Municipal de Educação de Aracaju; dirigiu a Fundação Aperipê de Sergipe. É membro

da Academia Sergipana de Letras, membro do Tribunal de Justiça dos Esportes

Estudantis e membro da Confederação Brasileira de Handebol.

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Manoel Cabral Machado

Nasceu em 30 de outubro de 1916, em Rosário do Catete. Filho de Odilon

Ferreira Machado e Maria Evangelina Cabral Machado. Estudou no Colégio Salesiano

“Nossa Sra. Auxiliadora” e no Colégio Estadual Atheneu Sergipense. No Salesiano, foi

orador da turma e iniciou a carreira de escritor com a publicação de crônica no jornal

“A Tebaidinha”. Já no Atheneu Sergipense, deu continuidade à sua vida de intelectual

escrevendo crônicas e poesias para a imprensa aracajuana.

Em 1934, engajou-se na política estudantil, alinhando-se ao Partido Integralista

Brasileiro. Entretanto, em face da ideologia fascista de Benito Mussolini e da eclosão

da Segunda Guerra Mundial, Manoel Machado resolveu desligar-se do partido.

Estudou Direito na Faculdade da Bahia, onde se formou em 1942. Retornando

a Sergipe, foi empossado como Secretário do prefeito José Garcez Vieira e, depois, foi

convidado para dirigir o Departamento de Serviços Públicos do estado durante o

governo de Augusto Maynard Gomes.

Em 1946, iniciou sua carreira política no Partido Social Democrático – PSD,

elegendo-se deputado estadual no governo de Arnaldo Garcez, ocasião em que foi

líder do governo na Assembleia Legislativa. Conquistou segundo e terceiro mandatos,

nos governos de Leandro Maciel e Luís Garcia, respectivamente.

Atuou como professor nos colégios Tobias Barreto, Escola do Comércio

Conselheiro Orlando, Colégio Estadual Atheneu Sergipense, como também nas

Faculdades de Direito e Serviço Social.

Durante sua vida ocupou vários cargos de destaque no estado, como consultor

jurídico do Tribunal de Justiça, secretário de Educação, vice-governador e conselheiro

do Tribunal de Contas do Estado, onde foi seu primeiro presidente. Neste cargo,

reelegeu-se por três mandatos até sua aposentadoria. A seguir, foi consultor jurídico

do Tribunal de Justiça e, no governo de Antônio Carlos Valadares, 

foi procurador-geral do Estado.

Referências:

• SANTOS, Osmário e NASCIMENTO, Afonso (org.). Memórias de Políticos e

Sergipe no século XX. Aracaju: Gráfica Editora J. Andrade Ltda., 2002. p.580-585

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Luiz Rabelo Leite

Luiz Rabelo Leite nasceu na cidade de Propriá, no dia 27 de abril de 1926.

Filho de Moacyr Rabelo Leite, médico, e Adalgisa Rabelo Leite. Homem religioso foi

integrante da Ação Católica na JEC (Juventude Estudantil Católica). Cursou o

Científico no Atheneu Sergipense e Contabilidade na Escola de Comércio Conselheiro

Orlando. Prestou vestibular para Contabilidade na Faculdade Politécnica da Bahia,

onde estudou por algum tempo, quando resolveu estudar Direito na Faculdade de

Direito de Salvador. Nesse período, ingressou em movimentos religiosos estudantis,

conquistando a presidência da Juventude Universitária de Salvador.

Ainda estudante de Direito, conseguiu ingressar no cargo de promotor público

substituto, da Comarca de Japaratuba. Mais tarde, foi diretor do Posto de Migração e

Colonização do INIC (hoje, o INCRA), diretor de Educação e Cultura do Município de

Aracaju, professor da Faculdade de Serviço Social, da Faculdade de Filosofia e da

Universidade Federal de Sergipe. Foi também Desembargador do Tribunal de Justiça,

Diretor do jornal “A Cruzada”, presidente do Rotary Clube – Aracaju/Norte, radialista e

cronista. Foi membro do Instituto Histórico e Geográfico e imortal da Academia

Sergipana de Letras.

Foi Secretário de Educação, Cultura e Saúde do Estado de Sergipe, de 31 de

janeiro de 1963 a 1º de abril de 1964. Na 14ª Sessão Plenária, em 3 de Abril de 1964,

três dias após a tomada do poder pelos militares, fez discurso de despedida, depois de

ter pedido demissão, pois ocupava um cargo de confiança do governador deposto

João de Seixas Dórea.

Durante o curto período à frente da Secretaria de Educação criou e ampliou

algumas escolas, inclusive dividindo o Atheneu Sergipense em núcleos, sendo um no

Bairro Siqueira Campos e outro no Bairro Industrial. Trouxe Paulo Freire a Aracaju,

oportunidade em que instalou o Movimento de Educação de Base em Sergipe e

idealizou a primeira edição dos Jogos da Primavera com homenagens a Fausto

Cardoso. Também elaborou o anteprojeto do Sistema Estadual de Educação, revisou

o programa do ensino primário e elaborou o Plano Estadual de Educação para a

Aplicação de Recursos. Foi presidente fundador do Conselho Estadual de Educação

(CEE), instalado em 23 de setembro de 1963, nas dependências do Edifício Walter

Franco, durante o governo de João de Seixas Dória.

Referências:

• NASCIMENTO, Jorge Carvalho do. Luiz Rabelo Leite, Secretário da Educação.

Memorial do Poder Judiciário de Sergipe. 01/02/2012. Disponível em:

http://www.tjse.jus.br/memorial/artigos/55-luiz-rabelo-leite-secretario-da-educacao.

Acesso em 16 de mar. 2012.

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Dr. Nestor Piva

Filho de Alberto Piva e Laura Piva nasceu em 13 de junho de 1930, em

Salvador. Formou-se pela Faculdade de Medicina da Bahia em 1954, especializando-se

em Histoquímica na Itália e em Patologia no Instituto Nacional de Pesquisa em

Maryland, nos Estados Unidos. Iniciou as atividades de médico do IAPC – Instituto de

Aposentadoria dos Comerciários, em Salvador. Em 1959, vem a Aracaju para

trabalhar no Hospital de Cirurgia como Patologista, quando começou a lecionar

Histologia na Faculdade de Medicina de Sergipe e fundou o seu próprio laboratório de

patologia. Em Brasília, ensinou na UNB e trabalhou no Hospital das Forças Armadas.

Fundou, juntamente com outros médicos, o Sindicato dos Médicos do Estado de

Sergipe, presidiu a Sociedade Brasileira de Patologia, dirigiu o Instituto de Biologia e,

no final da década de 1970, foi Pró-Reitor de graduação, 

Vice-reitor e Diretor do Hospital Universitário.

Referências:

• Nestor Piva. Dicionário Biográfico dos Médicos de Sergipe. Disponível em:

linux.alfamaweb.com.br/asm/dicionariomedico/dicionario.php?id=31900. 

Acesso em 28 de jul. 2012.

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Monsenhor José Carvalho de Souza

Nasceu em 24 de novembro de 1926, em Lagarto. Filho de Joaquim Vieira de

Sousa e Maria Carvalho de Sousa. Cursou Filosofia pelo Seminário Arquidiocesano da

Paraíba e curso de Teologia no Seminário Central Imaculada Conceição, em São

Leopoldo/RS. Licenciou-se em Língua Portuguesa através dos cursos da CADES e

também em Administração Escolar, pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras

Dom Bosco, em Minas Gerais. Ainda cursou extensão universitária sobre reforma de

ensino do 1º e 2º graus na Associação de Educação Católica do Brasil, na Faculdade

de Educação da Universidade Nacional de Brasília.

Na década de 1960, fundou o Ginásio Diocesano Sagrado Coração de Jesus,

posteriormente Colégio Arquidiocesano “Sagrado Coração de Jesus” onde, além de

ministrar educação para as crianças e jovens, proporcionava também educação aos

seminaristas. Foi seu diretor por várias décadas.

Foi professor de Latim, Ensino Religioso e OSPB no Colégio Estadual de

Sergipe, no Arquidiocesano e no Seminário. Também lecionou Filosofia no Colégio de

Aplicação da UFS. Exerceu inúmeras funções no Seminário Diocesano “Sagrado

Coração de Jesus”; diretor presidente da Rádio Cultura de Sergipe S/A, onde também

apresentou programas, a exemplo de “Problemas em Debate”. Atuou ainda como

presidente da Associação de Educação Católica de Sergipe; membro do Conselho

Superior da Educação Católica do Brasil e vice-presidente do Sindicato de Diretores

de Estabelecimentos Particulares de Ensino de 1º e 2 º graus de Sergipe.

Referências:

• http://www.grandearacaju.com.br/imopressão.php?cat=1id=4253. 

Acesso em: 15/02/2012

• http://empautaufs.wordpress.com/2009/12/03/monsehor-jose-carvalho-desouza-50.

Acesso em: 15/02/2012

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Lindalva Cardoso Dantas Guimarães

Filha de Manoel Lourenço Bonfim e Laura Carolina Dantas, Lindalva nasceu

em Rosário do Catete. Iniciou os estudos primários no atual município de Carmópolis,

estudando o curso normal no Colégio Imaculada Conceição, em Capela. Em 1952, fez

o curso da CADES, obtendo o título de professora de Ciências Naturais, mas, logo

depois cursou a licenciatura plena em Letras Português-Francês na Faculdade

Católica de Filosofia de Sergipe.

Lecionou Ciência, Higiene e Puericultura, Português e Francês em inúmeras

escolas no estado: Colégio Imaculada Conceição; Colégio Nossa Senhora de Lourdes;

Colégio do Patrocínio São José; Colégio Tobias Barreto; Colégio Jackson de

Figueiredo; Colégio Salvador; Colégio Pio Décimo; Colégio Estadual Atheneu

Sergipense e no Ginásio de Aplicação, onde foi professora e diretora. Na Universidade

Federal de Sergipe, foi a primeira Diretora Acadêmica.

Militante religiosa, cronista e musicista, a professora Lindalva Cardoso Dantas

escreveu nos jornais Jornal de Sergipe e A Cruzada; declamou suas crônicas na

Rádio Jornal de Sergipe e na Rádio Cultura de Sergipe; nesta última com destaque

para a Crônica da Ave Maria, que persistiu durante trinta e três anos. Fez curso em

Houston, nos Estados Unidos e dirigiu a Orquestra Filarmônica de Sergipe.

Referências:

• NUNES, Martha Suzana Cabral. O Ginásio de Aplicação da Faculdade Católica

de Filosofia de Sergipe (1959-1968). Dissertação defendida no Núcleo de Pósgraduação

em Educação da Universidade Federal de Sergipe. São Cristovão. 2008.

• PINA, Maria Lígia M. A MULHER NA HISTÓRIA. Aracaju, p. 404.

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Maria Augusta Lobão Moreira

Nasceu em 13 de julho de 1917, no município de Aracaju, filha de Fenelon

Lobão e Maria Guimarães Lobão. Estudou o primário no Grupo Escolar General

Siqueira e o ginásio na Escola Normal Rui Barbosa.

Aos 15 anos iniciou suas atividades laborais no Tribunal de Justiça como

datilógrafa. Como professora de História, trabalhou na Escola Normal, na Escola

Técnica de Comércio Conselheiro Orlando, no Colégio Jackson de Figueiredo, no

Colégio Pio Décimo e no Colégio Estadual de Sergipe (atual Atheneu Sergipense).

Nesse último foi professora catedrática, defendendo a tese "Portugal e sua Posição na

Península Ibérica até o Século XII", chegando a dirigir o estabelecimento.

Sua participação no Conselho de Educação se dá a partir de 1975 na Câmara de

Planejamento, Legislação e Normas e na Câmara de Supletivo e Educação Moral e

Cívica, onde foi presidente por dois mandatos, sendo um em 1978 e o outro 1982.

Referências:

• FILHA, Rivanda Maria Costa Chagas. A Trajetória de Maria Augusta Lobão

Moreira na Educação Sergipana (1917-2001). Monografia apresentada no curso de

Pedagogia da Universidade Tiradentes. Aracaju/SE. 2003

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